Madre Maria Imilda do Santíssimo Sacramento (1941 -1959)

Em cada contexto histórico, a gramática muda sem ferir a essência do idioma. Com o falecimento de Madre Amélia, entra na história congregacional Adelaide Margarida Giordani  com o cargo de Superiora Geral – Madre Maria Imilda do Santíssimo Sacramento  (1941 -1959).
Pessoa de grande entusiasmo, alegria e capacidade administrativa. Enérgica, e ao mesmo tempo, muito humana. Demonstrava preocupação com as meninas órfãs e negras.
Em seu zelo apostólico, compreendia que era necessário expandir a Congregação por meio de Obras, conquistando mais pessoas para Deus.
Dirigiu a Congregação durante dezoito anos. Nesse período, a educação e o atendimento às meninas órfãs era a atividade mais forte e expressiva.
Obteve a aprovação pontifícia da Constituição, mediante o Decreto número 616-30 de 24   de março  de 1947, ocasião em que o nome Congregação das Irmãs do Puríssimo Coração de Maria muda para Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, a pedido de Pio XII.
Durante seu governo, em 27/01/1957, deu-se a unificação da Congregação dos dois ramos, sob a denominação de Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria.
A unificação aconteceu pelo Decreto (Portaria Nº 7912/50 da Sagrada Congregação dos Religiosos, de 15  de novembro de 1956, que extingue a Congregação do Sagrado Coração de Maria, passando as casas, os bens e as Irmãs a pertencerem à Congregação do Imaculado Coração de Maria. 
No governo de Madre Imilda, após a unificação, foram trazidos os restos mortais de Bárbara Maix do Rio de Janeiro para o Instituto Coração de Maria, em Porto Alegre – RS.
Com Madre Imilda começou a organização da Congregação em Províncias, criando-se, em 1956, as Províncias de Porto Alegre, São Paulo e Santa Maria.
Em seu governo, celebrou-se o Centenário da Congregação e iniciou-se a pesquisa sobre a vida de Bárbara Maix, em Viena. Faleceu em São Paulo, no dia 22 de agosto de 1975, com 81 anos de idade.